Adentro por uma câmera escura
Antes não me lembro...
Recomeçar uma vida....
Penso estar só -
“ilusão”
Vejo apenas focos de luzes, prismas, chuva de prata,
é belo - quando os vejo.
Logo escurece, temo
Não tenho onde me segurar
estou solta, posso
flutuar, voar...
Não tenho direções...
Flashes de gráficos -
multicolores.......
Silêncio do nada, do vazio
Nada é o que tenho que alcançar
prosseguir é inexorável...
O oco sem eco
Percebo outros corpos...
sem tocar...
eles temem a escuridão,
mas também flutuam
em várias dimensões,
os sinto, os desejo para prosseguir
mas o mistério nos
penetra...
O silêncio se quebra com o abrir e fechar das cortinas
Metálicas, frágeis, rápidas
É a velocidade que vem com a luz, observo...
Ela é quem consegue ultrapassar
Sei que o “nada” está além das cortinas
respiro com o movimento...
Preto, branco, “arco-íris”
O movimento completo me permitirá passar por ela
então me permito...
não sei o que me espera...
espero,espero o momento, movimento...
Escurece
A claridade aparece, vem e esclarece.
Clico o meu ser.
que maravilha!
ResponderExcluirA permanente busca da verdade sobre nós mesmos...
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